O meu filho tem pavor de ir ao dentista. E agora???
Muitas famílias deparam-se com este drama na hora de tratar a saúde oral dos filhos.
Vão a um dentista, por vezes a dois e três mas "ele ou ela não deixa fazer nada".
Há várias razões para isto acontecer, mas o motivo intrínseco por trás desta reação é apenas um: medo.
Claro que pode ter medo devido a experiências passadas, ou simplesmente medo porque é uma novidade. Medo pelo que já ouviu dizer, ou simplesmente porque nunca ouviu falar em dentistas na vida até agora que lhe coube a vez de ir.
Hoje não venho aqui
falar do problema e as suas causas, mas da solução.
Para este problema há 3 soluções:
1 - abordagem da criança pelo método da Medicina Dentária de Mínima Intervenção, sobre a qual já escrevi aqui
2 - tratamento sob sedação consciente com protóxido de azoto
3 - tratamento sob anestesia geral
Na grande maioria das crianças é possível "dar a volta" com a primeira opção. Mas cerca de 5% não resulta, ou as cáries estão tão avançadas que não dá tempo para esperar várias semanas até as tratar a todas.
Aí entra a segunda solução. Uma forma de sedar a criança com recurso a uma máscara nasal, e por essa razão só funciona em meninos minimamente colaborantes. Trata-se de uma sedação superficial, em que a criança fica ligeiramente ausente, diminuindo o sentimento de medo e as suas reações.
Para esta solução conto com a colaboração da Dra Joana Freitas, anestesista no Hospital do Funchal.
A terceira e última alternativa trata-se de uma sedação moderada a profunda com máscara laríngea, indicada para pacientes que não colaboram com a técnica de sedação com protóxido de azoto, mexendo-se demasiado e não respirando pelo nariz.
Uma vez que não trabalho com bloco operatório encaminho estes casos para o Dr Gil Alves e a sua equipa de anestesia, na Clínica Pateodente, no Funchal, devidamente equipada para a utilização desta técnica.
Seja qual for o grau de colaboração do seu filho/filha, saiba que há solução para todas as situações, e que o importante é ser devidamente diagnosticado e encaminhado.
catarina cortez | odontopediatria
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